sexta-feira, 16 de julho de 2010

INSACIÁVEL

Como ela sabe fazer bem isso: esfregar-se rebolando em mim e me beijar de língua ao mesmo tempo. Acompanhei seu beijo o tempo inteiro, passava minhas mãos delicadamente na cintura dela, puxava-a pra mim e depois a devolvia para cima da minha bucetinha, Flávia realmente sabe como me deixar louca, ela se rebolava toda e sorria pra mim me provocando, parecia que seu olhar e seus sorrisos queriam me dizer que ali em cima era ela quem mandava que naquela hora era ela que ditava como iria ser e não sempre eu com minha pose de mandona.
Constatar isso me criou um sentimento de subordinação, me senti sendo dominada, sendo obrigada a aceitar suas ordens, e isso me deixou bem molinha e mais uma vez não agüentei e gozei como nunca embaixo dela, aceitando com prazer o que ela me empunha. Parei de gozar e vi que ela continuava esfregando-se como antes, rápida e em seus movimentos alinhados, assim, percebia que ela ainda não tinha gozado e como não queria acabar com a diversão dela, apertei seus seios tentando estimulá-la e fazê-la gozar. Deu certo. Mal apertei seus seios, com as duas mãos, claro, ela começou a gozar.
Quando terminou, deitou em cima de mim, estávamos cansadas, mas não sei o que deu na Flávia naquela sexta-feira, ela estava insaciável, é até difícil escrever porque imagino que ninguém vai acreditar, eu mesma se lesse ou ouvisse algo parecido não acreditaria, mas ela me falou que estava ainda muito excitada. Olhei pra ela com uma expressão séria e duvidosa, falei que ela não podia estar falando sério, a lembrei de que ela já tinha gozado pela terceira vez e disse que eu estava muito cansada, que eu já estava cansada depois do segundo orgasmo.
Ela veio com um monte de reclamações, disse que pras outras (ex) eu não ficava cansada e que pra ela estava sempre morrendo, disse que quando eu queria sexo ela sempre tinha de me satisfazer e agora que ela queria, eu estava deixando ela na vontade e blá, blá, blá...
Falando esses absurdos ela estava me deixando irritada e não excitada, me segurei para não falar bobagens e começar uma briga ali mesmo, ainda mais por tamanha besteira.
Respirei fundo e fiz ela se calar dando um beijão na boca dela. Deitei-a no meu ladinho e beijava-a com carinho pra fazer a raiva passar e fazê-la ficar mansinha de novo, afinal, se eu não desse o que ela queria eu não teria um pingo de sossego, ela não ia me deixar em paz, e terminaríamos a noite dormindo de costas uma pra outra depois de uma baita briga.

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